“Vista-se para a vida que você quer, não para a que você tem”

Um dos maiores responsáveis pelos armários lotados é esse velho ditado que diz que você deve usar roupas adequadas para a vida que você quer, não para a que você tem.

Particularmente, eu não poderia ser mais contrária a uma ideia. Querer por querer, eu não reclamaria de passar meus dias na rede de uma casa confortável em alguma ilha grega paradisíaca, acompanhada de um livro, uma taça de vinho e companhias selecionadíssimas, ou pulando de aeroporto em aeroporto dos centros urbanos mais movimentados.

Daí que o que tem de gente enchendo o armário de paetês quando não sai nem pra comer um pastel na feira no domingão não tá escrito.

Muitas pessoas também adaptam isso ao ambiente profissional, o que não faz lá muito sentido. Se o seu objetivo é ser a diretora da empresa, mas acabou de entrar como estagiária, não adianta querer ir trabalhar de terninho e scarpins enquanto suas colegas vão de jeans, sapatilha e camiseta. Você até pode se vestir com uma forma um pouco mais elaborada que o resto da equipe, mas não pode ser tão discrepante que pareça que não pertence aquele ambiente.

Isso também está longe de funcionar no processo de emagrecimento. Quando atingir sua meta, a sua percepção quanto ao seu corpo e os seus objetivos podem mudar e aquelas peças que você comprou em 3 tamanhos menores, como “estímulo”, podem passar bem longe da sua nova realidade. Como o Nelson já dizia: Tudo passa, tudo passará

Por isso, eu prefiro dizer que a gente deve se vestir para a vida que estamos construindo, sem querer colocar telhado onde ainda estamos levantando as paredes.

Na sua próxima compra, pergunte-se se cada item se enquadra na sua realidade atual e no futuro próximo que você está planejando ou se não passa de uma vontade que ainda vai levar algum tempo para se concretizar.

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